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A feira do turismo paulista e uma cobertura feita ‘no susto’. 

Uma feira e congresso que reúne os principais destinos turísticos do estado de São Paulo: esta é a proposta do Salão São Paulo de Turismo, que em 2004 realizou sua terceira edição. 

Salão São Paulo de Turismo 2004

Realizado no centro de exposições São Luiz, o evento ocorreu entre os dias 3 e/ 5 de junho de 2004. Nos dois primeiros dias ocorreu o congresso do turismo paulista e a feira esteve aberta aos profissionais do setor.

No sábado, 5 de junho, a feira esteve aberta ao público.

As cidades presentes no evento mostraram em seus stands sua culinária regional, artesanato, pontos turísticos e de negócios.

Além das cidades participantes, empresas ligadas ao setor de turismo também foram expositoras no evento.

Participação da Art Haus

 

A Art Haus, produtora paulistana que existiu entre os anos de 2003 e 2005 e que gerenciou uma webtv com seu nome (2003-2005) e um portal de conteúdos (2004-2005) participou do evento graças à parceria com a empresa Comunicação Ativa, assessoria de comunicação de Kleber Gutierrez e Antônio Franco.

Kleber produzia com o também jornalista Paulo Pelicano (1952-2009), o programa “Ruído Visual”, produzido sob os conceitos de jornalismo literário

Ao ser convidada para participar do evento, dividindo o stand com a Comunicação Ativa e outras parceiras, a Art Haus organizou sua equipe para produzir 3 programas no evento:

  • Especial Art Haus – jornalístico apresentado por Mirian Cruz e que mostrou a feira e a participação da empresa no evento.
  • Próxima Parada – programa de entrevistas relacionadas ao turismo, apresentado por Angélica Robles.
  • Ruído Visual – Produção de Paulo Pelicano e Kleber Gutierrez em cuja edição mostrava o evento a partir da relação comunicação e turismo.

A ideia inicial dos sócios era apenas mostrar a participação no stand em uma edição do “Especial Art Haus” e aproveitar a feira para contatos. Ao chegar no evento percebemos outras oportunidades.

O programa "Especial Art Haus - Salão São Paulo de Turismo" exibido em 09/06/2004.

Bastidores da matéria

Uns 20 dias antes do evento o Kleber me ligou propondo nossa participação no evento. Conversamos bastante a respeito, acertamos alguns detalhes e possibilidades. Desligamos, levei a proposta aos meus sócios (Rodrigo e Arilma) e todos toparam participar. Porém não demos sequência a ideia: não estudamos o evento, não planejamos o que seria produzido, o que precisávamos levar ao evento, etc. Éramos muito crus: estavamos com a TV há 8 meses e não havíamos participado de nenhum evento até então.

No domingo anterior ao início da feira (30 de maio), Kleber me ligou novamente, desta vez para confirmar se estava tudo certo com nossa participação e se havíamos nos organizado para tal. No desespero confirmei que estava tudo sob controle. Imediatamente liguei para os meus sócios, marcamos uma reunião para o dia seguinte (3 dias antes do início do evento), e traçamos a estratégia para a participação no stand (confecção de cartões de visitas e cartaz, equipamentos para mostrar nosso institucional, produção do institucional, etc..)

Produzimos o institucional na terça: fiz o texto e a edição, Rodrigo fez a locução. Rodrigo providenciou as artes, Arilma providenciou as impressões. Corri também com o empréstimo da TV de 14 polegadas para rodar nosso institucional (consegui emprestada de uma tia). Quinta pela manhã fomos montar nossa parte do stand. A feira começou à tarde.

Ao andar pela feira, Rodrigo e eu percebemos que a melhor forma de mostrar nosso projeto era gravar entrevistas com o principal representante de cada cidade, editar logo e veicular o programa em menos de 24 horas. 

Foi assim que criamos o “Próxima Parada”. Pedimos um espaço a mais no Stand ao Kleber, organizamos uma agenda para gravações a cada meia ou uma hora, fomos em cada stand conversar com os representantes das cidades e empresas e agendar as gravações.

 

A edição e veiculação do “Próxima Parada”.

O evento ia até as 19hs. Eu chegava em casa às 21h, tinha 1 hora para tomar banho e jantar e logo ia editar os programas, o que terminava lá pela 1h, 2h da manhã. Acertamos uma gravação simples: uma câmera, take unico entre as perguntas do Rodrigo e as respostas do convidado. Só assim para conseguir editar de 5 a 10 entrevistas na madrugada e poder voltar ao evento e gravar no dia seguinte.

Na época eu fazia pós-graduação aos sábados (o que possibilitou meu ingresso na área acadêmica no ano seguinte). Concentramos às gravações das entrevistas na quinta e sexta, com as veiculações agendadas para sexta e sábado. Na pós eu estudava com a Mirian, que apresentava o “Especial Art Haus” desde maio de 2004, e com a Angélica, que iria apresentar o “próxima parada” a partir do evento.

No sábado dividimos a equipe em duas: Arilma e Rodrigo estiveram no evento, representando a empresa e fazendo contatos. Eu fui para a pós, gravei as “cabeças” (parte do programa nas quais a apresentadora aparecia) e o off (locução) com a Mirian na hora do almoço e, no final da aula, fui com a Angélica gravar alguns depoimentos finais e imagens do evento para o “Próxima Parada”.

 

Resultados para a Art Haus:

A participação na feira se mostrou interessante. Ganhamos experiência e motivação para cobrir eventos futuros, como a feira da ABTA (associação brasileira de tv por assinatura), na qual usamos uma estratégia similar a do Salão São Paulo de Turismo. Dos contatos realizados na feira fechamos uma parceria de conteúdo para o Portal Art Haus, lançado em novembro daquele mesmo ano, e algumas reuniões de negócios.  

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